sábado, 16 de fevereiro de 2013

Matemática - Escolas podem fazer inscrição na olimpíada a partir de segunda

A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) abre a nona edição na segunda-feira, 18, com o lançamento da página da competição na internet e a abertura das inscrições das escolas. O prazo vai até 5 de abril.


Qualquer escola pública pode inscrever os alunos na Obmep, de acordo com os níveis:

• Nível 1 – Estudantes do sexto e do sétimo anos do ensino fundamental

• Nível 2 – Estudantes do oitavo e do nono anos do ensino fundamental

• Nível 3 – Estudantes das três séries (anos) do ensino médio

A Olimpíada é realizada em duas fases. A primeira, na própria escola, terá as provas aplicadas em 4 de junho. Os estudantes com melhor desempenho estarão classificados para a segunda fase, que terá provas em 14 de setembro.


A nona edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas distribuirá 500 medalhas de ouro, 900 de prata e 4,6 mil de bronze. Cerca de 46 mil estudantes receberão menção honrosa.


Os medalhistas terão o direito de participar, no ano seguinte, do Programa de Iniciação Científica, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No ano passado, mais 19 milhões de estudantes, de 46.728 escolas públicas, participaram da competição.
As inscrições devem ser feitas na página da Obmep na internet.

Diego Rocha-MEC

Formação de técnicos vai ajudar a fortalecer conselhos escolares

A partir deste mês, o Ministério da Educação vai capacitar mais de 1,8 mil técnicos das secretarias estaduais e municipais de Educação por meio de cursos de extensão a distância de formação continuada em conselhos escolares. As atividades serão ministradas nas universidades federais do Ceará (UFC), de São Carlos (UFSCar), de Santa Catarina (UFSC) e Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).


A UFSCar ofertará o curso em São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Paraná. A UFC, no Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Ceará, Maranhão e Mato Grosso do Sul. A UFSC e a UFRRJ só atuarão no estado de origem. Outras instituições federais devem aderir ao programa no segundo semestre deste ano.



Realizado anualmente desde 2005, o curso de formação continuada em conselhos escolares já capacitou 25 mil técnicos das secretarias de Educação em todo o país. Ao fim das atividades de preparação, os profissionais ficam responsáveis pela implantação e fortalecimento dos conselhos escolares em escolas da rede pública. Aos conselhos escolares cabe reforçar o projeto político-pedagógico da escola, além de estimular a participação de toda a comunidade.



O curso foi idealizado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC como parte das atividades do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Com o objetivo de contribuir com os sistemas de ensino, o programa, desde 2004, desenvolve ações para ampliar a participação das comunidades escolar e local na gestão administrativa, financeira e pedagógica das escolas públicas, bem como instituir, em regime de colaboração com os sistemas de ensino, políticas de implantação e fortalecimento de conselhos escolares.



Mais informações na página do programa na internet e no endereço eletrônico conselhoescolar@mec.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .




Assessoria de Comunicação Social-MEC

Inscrição de professor em curso presencial vai até 18 de março

Professores da educação básica em exercício na rede pública podem concorrer a vagas em cursos presenciais de licenciatura do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor). As pré-inscrições estão abertas e devem ser feitas até 18 de março próximo.


Mais de 92 instituições de educação superior parceiras da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) oferecem cerca de 34 mil vagas gratuitas de formação inicial em 20 unidades da Federação.



Os professores interessados em participar dos cursos precisam estar cadastrados na base de dados do Educacenso, na função Docente ou Tradutor intérprete de libras. Os dados referem-se a informações atualizadas em 2012. O êxito do processo depende do apoio e da participação das secretarias estaduais e municipais de educação. As pré-inscrições devem ser validadas pela internet, na Plataforma Freire, pela secretaria à qual o professor estiver vinculado no período de 19 de março a 15 de abril de 2013.

A pré-inscrição e a validação eletrônica, no entanto, não garantem a matrícula do professor. A efetivação da matrícula depende de aprovação em processo seletivo definido pela instituição de ensino e do atendimento às regras do programa para a formação das turmas.


Estão matriculados no Parfor cerca de 52 mil professores, em cursos presenciais. A meta para 2014 é formar 70 mil docentes, tanto na modalidade presencial quanto a distância. Na presencial, o programa oferece turmas especiais em cursos de licenciatura:

• Para professores que atuam na rede pública da educação básica e não têm formação superior

• Para professores que têm a formação superior, mas pretendem fazer o curso na disciplina em que atuam em sala de aula

• Para professores em exercício há pelo menos três anos na rede pública que já tenham uma graduação e pretendam obter uma segunda licenciatura em área distinta da formação inicial

• Para docentes graduados não licenciados que se encontram em exercício na rede pública da educação básica e buscam a formação pedagógica

DETALHE:
Na modalidade a distância - aguardar abertura das pré-inscrições.
O calendário para 2013 já está disponível. Fique atento aos seguinte prazos:
  • Período de pré-inscrição na Plataforma Freire - 11/02/2013 a 18/03/2013;
  • Período de validação das inscrições pelas Secretarias de Educação estaduais e municipais - 19/03/2013 a 15/04/2013;
  • Período de seleção dos alunos pelas IES - 17/04/2013 a 17/05/2013;
  • Período de matrícula - 20/05/2013 a 21/06/2013.

Lembre-se que:

  • Você somente pode se pré-inscrever em apenas um curso;
  • Não é permitido pré-inscrição de alunos que tenham matrícula ativa (cursando ou trancada) no âmbito do Parfor, na modalidade presencial;
  • A pré-inscrição não garante sua matrícula. Fique atento ao processo seletivo e aos requisitos acadêmicos para a efetivação da matrícula na Instituição de Educação Superior na qual você se pré-inscreveu;
  • Verificar se todos os itens obrigatórios do cadastro foram informados.

Sucesso!


Para saber os dados da oferta para 2013 e fazer as pré-inscrições basta consultar a Plataforma Freire. Mais informações pelo telefone 0800-616161, opção 7, e na página da Capes (Fale Conosco) na internet.




Assessoria de Comunicação Social-MEC



Alfabetizadores da rede pública terão formação para melhor preparar aulas de 1º a 3º anos

A partir de março professores alfabetizadores da rede pública de ensino receberão a formação de orientadores de estudos para melhor prepararem as aulas das crianças de 1º a 3º anos do ensino fundamental. A ação é parte do Pnaic (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa). Os orientadores já receberam ou ainda receberão até o início de março aulas de capacitação ministradas em 40 universidades públicas brasileiras. Para ajudar na formação e nas aulas, um material especial foi desenvolvido pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) com colaboração de 11 instituições de ensino superior.
 
O Pacto traz algumas novidades como os jogos inclusivos, que ainda estão sendo desenvolvidos pela UFPE, mas Ana Cláudia adianta que facilitarão o acesso e poderão ser usados por crianças com ou sem deficiência. "Um exemplo são letras que podem ser embaralhadas. A criança tem que descobrir que palavra elas formam. Para a criança cega há a representação em braille da letra no próprio brinquedo", diz a coordenadora adjunta.
Os jogos facilitam também na capacitação dos professores. A coordenadora-geral do Pnaic na UnB (Universidade de Brasília), Leila Chalub, conta que duranta a capacitação do Pró-Letramento, muitos professores começaram a entender a matemática por meio de jogos. "Quando os professores viam ali as frações concretas na frente deles entendiam muito melhor".

Avaliação permanente

Para acompanhar o desenvolvimento das crianças, o curso de formação continuada dos professores alfabetizadores prevê, na unidade 1, o planejamento de estratégias de avaliação permanente do desenvolvimento dos estudantes a ser definido pelos próprios professores. Com base no que for observado, os professores poderão, com a ajuda dos orientadores, planejar tarefas para favorecer a aprendizagem.
No início e no final do 2º ano, será aplicada a Provinha Brasil, para verificar os domínios de escrita e leitura. A provinha será aplicada também pelos professores.
Ao final do 3º ano haverá uma avaliação externa para checar todo o processo de aprendizagem do aluno. Essa avaliação será aplicada pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). "A avaliação vem para dar um direcionamento ao professor. Com base na Provinha Brasil e na avaliação final ele vai poder também elaborar as próprias questões e estimular o raciocínio das crianças", afirma a coordenadora de Projetos do Centro de Formação Continuada de Professores em Alfabetização e Linguagem da UnB, Paola Aragão.
Perguntada se poderia haver uma formação voltada para as provas e não para o aprendizado em si, Leila Chalub diz: "quem trabalha na área, quem tem uma formação ética, tem um compromisso com o ensino. Mas claro que acontece, se pensarmos que não, seremos ingênuos".
Como exemplo ela cita o fato de ter conhecido uma estudante que disse que resolvia as provas do final para o começo, pois os professores já estavam cansados e começavam a dar as respostas das primeiras questões. "Ela aprendeu a fazer prova. Pode-se tentar de todas as formas, mas toda avaliação tem vícios que são inevitáveis".
"O material trata da alfabetização de forma que ela se complete em três anos. Não é só uma alfabetização que a criança aprenda a ler palavras. Tem que produzir textos e ler com autonomia", explica a coordenadora adjunta do programa na UFPE, Ana Cláudia Pessoa. Segundo ela, o material não propõe um método a ser seguido em sala de aula, mas uma reflexão a ser feita sobre a função social de ler e escrever.

Pedagogia do cotidiano

Um dos textos do material de formação dos professores é sobre a apropriação do sistema de escrita alfabética pelas crianças. Os autores indagam no título: que caminhos percorrer? E logo respondem: "Para que o processo de alfabetização das crianças contribua com o fortalecimento das identidades coletivas e diversos saberes dos povos do campo é preciso que o mesmo se dê de forma estreitamente articulada com as comunidades ali existentes, ampliando e valorizando os conhecimentos e vínculos das crianças com a realidade em que vivem".
Ao todo são oito cadernos para formação dos professores e mais oito unidades voltadas para cada um dos três anos do ciclo de alfabetização. A formação também inclui conteúdos voltados para a educação multisseriada, muito presente nas escolas rurais, onde na mesma sala existem alunos de diferentes níveis.
Para acompanhar o material teórico, os professores já têm disponíveis em sala de aula o chamado Kit de Alfabetização e Linguagem, disponibilizado em 2005 com o programa governamental Pró-Letramento - Mobilização pela Qualidade da Educação, que tem como objetivo a formação de professores para o ensino do português e da matemática até o 5º ano do Ensino Fundamental e cujos preceitos e experiências serviram de subsídio para o Pnaic.

Fonte : Mariana Tokarnia
Da Agência Brasil, em Brasília