quinta-feira, 26 de setembro de 2013

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Confira a lista completa com os prêmios e informações para experiências inovadoras


crédito raven / Fotolia.comCom inscrições abertas, premiações oferecem de R$ 6.000 a viagens para professores; alunos concorrem a tablets e cursos

Prêmio Professores do Brasil
O prêmio vai selecionar professores das redes públicas de ensino que tenham experiências pedagócicas bem sucedidas e inovadoras. A 7a edição do prêmio foi dividida em duas categorias. A primeira delas, com temas livres, abrange educação infantil, anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino médio. Já a segunda, com temas específicos: educação integral e integrada, ciências para os anos iniciais, alfabetização nos iniciais do ensino fundamental e educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo. O prêmio é de R$ 6.000.
Inscrições e informações: http://premioprofessoresdobrasil.mec.gov.br
Prazo: 20/10
Net EducaçãoConcurso Cultural Educonex@o 2013 – As Caras da Educação quer reconhecer educadores que fazem diferença na educação brasileira. Para participar, qualquer professor da rede pública ou privada, educador de instituto, ONG ou fundação de ensino, deve enviar sua história inspiradora de ensino para concorrer a uma viagem para Lisboa para participar de um evento educacional e um curso de inglês.
Inscrições e informações:http://www.neteducacao.com.br/educonexao/concurso-cultural-2013Prazo: 21/11
3º Concurso Aprender e Ensinar
O concurso tem como objetivo apoiar e disseminar o uso de tecnologias sociais na educação. Para concorrer a viagens para Tunísia e tablets, os professores de educação básica da rede pública de ensino devem responder a duas perguntas relacionadas ao uso de tecnologia social nas escolas.
Inscrições e informações: http://www.aprenderensinarts.com.br/Prazo: 5/11
Festival Literatura em Vídeo
Alunos do ensino fundamental 2 e do ensino médio podem participar do concurso enviando vídeos que sejam produzidos a partir da leitura de uma obra de ficção, do catálogo da Editora Ática ou Scipione, e com supervisão de educador responsável. Os grupos vencedores receberão tablets e troféus para os alunos e para o professor, enquanto a escola recebe uma lousa digital. Os selecionados para a fase final também recebem certificados, medalhas, além de um curso de cinema e literatura.
Inscrições e informaçõeshttp://www.literaturaemvideo.com.br/
Prazo: 27/10
AulimpíadasA EvoBooks vai premiar professores do ensino básico que desenvolverem a melhor aula em vídeo utilizando os Livros-aplicativos da empresa. O primeiro lugar recebe um tablet para o professor, uma coleção completa de aplicativos para o professor e para a escola; o segundo lugar leva a coleção para o professor e para a escola e o terceiro lugar só o professor ganha.
Inscrições e informações: http://www.aulimpiadas.com.br/Prazo: 20/11

Sem provas e com autonomia, Escola Amorim Lima faz 10 anos

A história da escola municipal de educação fundamental Desembargador Amorim Lima, localizada na zona oeste de São Paulo, possui um marco bem definido: o ano de 2003. Mesmo tendo sido fundada no final da década de 50, foi no início dos anos 2000 que ela iniciou o maior processo de transformação da sua história. A unidade deixou de ser mais uma escola a compor a rede de educação do município, para ganhar uma identidade própria. Passou a não mais separar os alunos por série, não aplicar mais provas e ter um currículo extremamente flexível.
E as motivações para a mudança eram claras. Além do número elevado de professores que faltavam diariamente, os próprios estudantes tinham pouco interesse em frequentar a escola. O índice de ausência nas aulas de matemática, por exemplo, era superior a 50% nas turmas finais do ensino fundamental. Com esses problemas que comprometiam a aprendizagem dos alunos, membros da comunidade escolar – especialmente os pais – perceberam que precisavam agir contra esse panorama desfavorável. Era preciso mudar.
Mas para que a mudança fosse efetiva, não havia outro caminho senão repensar a proposta pedagógica, a metodologia de ensino e a própria concepção de escola. “Não sabíamos como fazer, mas sabíamos que, naquele momento, a escola que tínhamos não era a escola que queríamos”, afirma a diretora Ana Elisa Siqueira, que comandou a “revolução” na Amorim Lima.
Crédito gelpi / Fotolia.com
 
Assim, em agosto de 2003, uma comissão formada pela direção da escola, por pais de alunos e por alguns professores resolveu convidar a psicóloga e consultora educacional Rosely Sayão para analisar a situação da escola e propor medidas efetivas para a melhoria do quadro. Foi quando Rosely introduziu à comunidade o exemplo da Escola da Ponte, de Portugal, uma escola pública criada na década de 70 que adota práticas inovadoras de educação ao priorizar valores como solidariedade e autonomia dos estudantes.
O fato era que o modelo de inspiração era completamente diferente da realidade local. Na escola da Ponte, os alunos não estão divididos por séries, turmas, nem por idade. Eles dividem o mesmo espaço de aprendizagem com professores que funcionam como tutores. Foi esse foco voltado ao aluno que mais cativou a comunidade escolar da Amorim Lima.
Todos juntos, sem séries
“Nos dois primeiros anos de implantação do novo projeto, resolvemos arrancar as paredes do 1º e 2º anos e do 5º e 6º e agrupá-los num mesmo espaço. Para que eles trabalhassem em grupos, sempre de forma colaborativa”, explica Ana Elisa. A nova metodologia de trabalho alcançou todos os 860 alunos da escola já em 2006. Em dois salões (como é conhecido as salas de aulas que abrigam os estudantes), equipes de cinco alunos se juntam como se fosse pequenos grupos de estudo. Os grupos de estudantes, que são do 3º  ao 5º ano, ficam em um salão e os alunos do 5º ao 9º, em outro. Os alunos do 1º e 2º, que ainda estão no ciclo de alfabetização, ficam num espaço em separado.
Nos anos iniciais, a formação das equipes mescla até as séries, ou seja, no grupo de cinco alunos que ficam numa mesma bancada, é possível encontrar estudantes do 4º e 5º juntos. No ciclo final, alunos do 7º ficam apenas com estudantes da mesma série. Os cerca de 40 alunos com necessidade especiais – deficiência auditiva, motora ou intelectual – também fazem parte desses agrupamentos.
Divulgação
 
Currículo
“As avaliações são feitas pelos professores, a partir do monitoramento do desenvolvimento das atividades feita pelos alunos. Não fazemos provas. Além disso, deixamos de lado as aulas expositivas e esse currículo pré-formatado que a maioria das escolas segue. Flexibilizamos em 100% nossa proposta curricular”, diz Ana Elisa, se referindo aos roteiros pedagógicos propostos pelo novo projeto político pedagógico da escola.
Trabalhados durante os encontros realizados nos dois grandes salões, os alunos têm à disposição apostilas didáticas que apresentam eixos temáticos multidisciplinares ao invés de livros de matérias isoladas. No tema “biografia”, por exemplo, o aluno trabalha aspectos da língua portuguesa, história e geografia numa mesma atividade. E a ordem dos assuntos a serem estudados é sugerida pelo próprio estudante. É o aluno, com a orientação do professor-tutor, que escolhe por onde começar o roteiro de estudos para o seu respectivo nível.
“Com essa lógica, os alunos têm mais autonomia para tomar suas próprias decisões. Eles precisam aprender a ter controle de suas atividades que são sempre feitas em grupo”, diz a professora Luciana Bilhó, que ensina estudantes do 3º ao 5º ano. Além das apostilas temáticas, a presença constante de conteúdos envolvendo a cultura brasileira é outro ponto destacado pelos professores da Amorim Lima. “Enquanto que em outras escolas, a questão da cultura é trabalhada de forma isolada e comemorada em eventos eventuais, na nossa escola ela faz parte da própria lógica do ensino e não faltam festas folclóricas na Amorim”, fala a professora Mirella Araújo.
Diversidade
E para preencher parte da carga horária, os alunos têm a disposição uma série de oficinas. De capoeira, passando pela dança contemporânea e chegando até o latim. Cerca de 40% da carga horaria é trabalhada nos salões, os 60% restantes são preenchidos com essas oficinas, muitas delas oferecidas a partir de parcerias feitas pela escola com entidades voluntárias. “Fizemos uma parceria com o programa de pós-graduação em letras e com o Instituto de Física da USP. Com isso, garantimos aulas semanais de grego, latim e de experimentos em física”, diz Ana Elisa.
“Precisamos comemorar essa nossa grande vitória. Estamos provando cada vez mais que com a força da comunidade, a escola pode mudar. E mudar para melhor”
E não é difícil se deparar com alunos arriscando um “mihi nomen est…” ou “meu nome é… em latim” nos vários espaços de recreação da escola. A aluna do 4º ano Reinará Gonzalez, de 9 anos, foi uma das estudantes que praticava o idioma durante brincadeira com colegas. “Desde do primeiro dia já percebi que eu ia gostar das aulas. Os professores da USP são muito legais”, diz Reinará, que pretende ser desenhista no futuro.
A diversidade de áreas de conhecimento trabalhados na escola e a maneira como eles são colocados aos alunos foram alguns dos motivos que levaram a professora Mônica Brandão a ser professora da unidade. “Durante o meu estágio, em 2005, já descobri que queria trabalhar lá. Então, em 2008, fiz um concurso para ser professora da escola. Aqui, os alunos se tornam cada vez mais brilhantes a cada ano”, diz Mônica. “A escola tem tudo, só falta um a piscina olímpica de 50 metros”, sentencia o aluno Guilherme Oliveira, de 10 anos.
É com esse histórico positivo, que a diretoria, professores e pais já marcaram um dia para a comemoração dos 10 anos de projeto. “Estamos agendando para o dia 9 de novembro a nossa grande celebração. Precisamos comemorar essa nossa grande vitória. Estamos provando cada vez mais que com a força da comunidade, a escola pode mudar. E mudar para melhor”, diz Ana Elisa.

Popular entre crianças, Minecraft (Famoso LEGO) é usado como ferramenta pedagógica nas escolas

Enquanto alguns pais ainda temem pelo uso de games pelos filhos. Uma série de pesquisas veem desmonstrando que eles podem, sim, ajudar no aprendizado das crianças. Febre entre os mais jovens, o Minecraft – ou o Lego digital – é um dos mais populares jogos do momento. Utilizado de forma compulsiva por muitas crianças, várias escolas ao redor do globo estão vendo nele uma possibilidade real de trabalhar uma série de competências que se alinham à propostas curriculares das instituições.
Nesse game de gráficos simples e jogabilidade intuitiva, o jogador tem a chance de explorar o mundo completamente feito de blocos. No game, o usuário cria a própria aventura, quebrando, criando e construindo estruturas para se proteger contra monstros ou zumbies. Também é possível, com os blocos, construir réplicas de importantes monumentos, como a Torre Eiffel, por exemplo.
Todas essas possibilidades fizeram com que uma escola em Estolcomo trabalhasse com o game com estudantes do ensino fundamental. “[Com o jogo] eles aprendem sobre planejamento urbano, questões ambientais e até como planejar o futuro”,  afirmou ao Times, a professora Monica Ekman. A possibilidade de explorar o game com outros jogadores de forma on-line é outra vantagem destacada por uma professora dinamarquesa. Segundo ela, enquanto os alunos se divertem em grupo, é possível praticar o inglês durante o jogo.
Lançado no final de 2011, o Minecraft está disponível em smartphones, computadores e pelo console Xbox. Existe uma versão demo gratuita e uma paga. Para jogá-lo, no entanto, é preciso fazer um cadastro prévio.

Utilizando a ‘sala de aula invertida’, rendimento dos alunos cresce

 
Popularizada pelo professor-celebridade Salman Khan, o flipped classroom, ou a sala de aula invertidaGlossário compartilhado de termos de inovação em educação –  conceito desenvolvido há alguns anos nos EUA mais ainda pouco difundido entre educadores brasileiros – , vem mostrando os seu primeiros resultados. Um estudo desenvolvido numa instituição americana demonstra que o método que propõe aos alunos que aprendam o conteúdo em suas próprias casas –  por meio de videoaulas ou outros recursos interativos digitais – e utilizem o espaço da sala de aula para tirar dúvidas com os professores, tem impactos positivos na aprendizagem. E ele já é mensurável. Na pesquisa, foi constatado que o rendimento dos alunos que usam a lógica do flipped aumenta em 5,1%.
Para chegar a esse resultado, os pesquisadores monitoraram estudantes universitários do curso de farmácia. Durante a pesquisa, eles observaram que, enquanto os alunos se preparavam previamente para as aulas, era possível economizar tempo para um maior diálogo e desenvolvimento de projetos interativos com o professor em sala de aula. E esse “tempo extra” refletiu diretamente na aprendizagem. O estudo foi publicado em dois importantes periódicos: o  Academic Medicine Journal e o The American Journal of Pharmaceutical Education.

O que os jovens querem da educação brasileira

Recentemente, uma pesquisa feita pela consultoria McKinsey mostrou que jovens, instituições de ensino e universidades não falam a mesma língua. Outra, feita numa parceria entre a Fundação Telefonica e o jornal Finantial Times, mostrou as maiores preocupações dos jovens de todo o mundo e como a chamada geração dos “milleniuns” está conectada com a tecnologia. Uma terceira, feita pela Companhia de Talentos, tentou avaliar como é a empresa dos sonhos das pessoas que estão ingressando no mercado de trabalho. Em comum, todas essas pesquisas trazem dados sobre educação.
Mas como além dessas, muitas outras pesquisas, levantamentos e estudos vêm trazendo informações interessantes separadamente, o Porvir resolveu dar uma mãozinha. Compilamos dados de uma série de estudos que apontam caminhos sobre os anseios dos jovens hoje e trazemos algumas das principais tendências no universo educacional que, de alguma forma, estejam propondo formas de responder a esses desejos.
crédito NynaMalina / Fotolia.comPorvir compilou pesquisas sobre a juventude e correlaciona dados com as tendências do universo educacional

Por exemplo: parte dos jovens brasileiros acha que o que aprendem na escola não lhes é útil na vida. Diante desse desafio, algumas escolas vêm procurando meios de tornar o ensino mais personalizado às demandas do aluno. Isso pode ocorrer pela adoção de tecnologia, quando o aluno usa ambientes virtuais de aprendizado para estudar da forma que lhe é mais eficaz (por vídeo, fórum, game ou outras possibilidades). Pode também ser por meio analógico, quando os alunos recebem uma espécie de tutoria, em que o tutor ajuda os alunos a desenvolverem habilidade nos temas por que se interessam. Ou ainda pela junção das duas formas.
Ficou curioso? Veja a seguir as oito vontades dos jovens, os dados que as sustentam e a tendência que emerge como resposta ao desafio.
crédito Regiany Silva / PorvirPorvir compilou pesquisas sobre a juventude e correlaciona dados com as tendências do universo educacional

Confira os links das pesquisas:
- Educação para Emprego, McKinsey;
A Empresa dos Sonhos dos Jovens, Companhia de Talentos;
Global Millennial Survey, Fundação Telefonica e Finantial Times;
Jovem Digital, Conectaí;
O Sonho Brasileiro, BOX 1824.

Dormir tarde pode afetar aprendizado das crianças, diz estudo

Segundo estudo divulgado na Epidemiology e Community Health, dormir muito na parte da tarde, somada à falta de rotina do sono, podem prejudicar a capacidade de aprendizado das crianças. Os autores da pesquisa afirmam que isso acontece porque poucas horas de repouso podem afetar os ritmos naturais do corpo, dessa forma prejudicando a forma como o cérebro assimila novas informações.

4 práticas que levam alunos a aprender com alegria

O modelo de sala de aula tradicional já não funciona bem. Vivemos em um período de transição, onde muitos professores sentem dificuldade em atender às necessidades da nova geração. De forma mais clara, estamos mudando de um modelo centralizador para um modelo colaborativo de ensino. Os erros passam a ser um caminho para o acerto, e não o determinante entre o sucesso e o fracasso. A padronização do ensino é derrubada para dar espaço à personalização. Valorizaremos competências novas nos alunos, como o pensamento crítico, a empatia, a comunicação, a liderança, a ética, entre outras que são mundialmente conhecidas como competências do século 21.
O computador com um bom sistema educacional é uma ótima ferramenta para transformar a sala de aula em um verdadeiro antro da aprendizagem. Porém, existem outros meios de inovar e que podem ser feitos sem o uso do computador. Usando a gamificação, podemos implementar essas grandes mudanças na educação que tanto queremos ao mesmo tempo que motivamos os alunos.
Gamificação é um termo que começou a ganhar popularidade em 2010, mas que já é usado de diversas formas há vários anos. Trata-se da utilização de elementos e técnicas de jogos em contextos que não são jogos, com a finalidade de aumentar a motivação das pessoas envolvidas e resolver os problemas desse contexto. Evitem confundir jogos educacionais com gamificação. Introduções feitas, vamos ao que interessa.
crédito lidomo / Fotolia.com4 práticas que levam alunos a aprender com alegria

Dica 1: Transforme as notas em conquistas
Notas são escalas que não dizem por si só se um aluno é ou não proficiente no assunto. Pode-se argumentar que uma média 7 delimita a aprovação e a caracterização da proficiência. Mas isso abre portas à interpretação de que a nota 6,5 é uma “quase proficiência”. Não queremos que os nossos alunos busquem uma nota, queremos que eles busquem a proficiência em si. A conquista dessa proficiência pode ser representada por uma medalha, carimbo ou estrela. O professor determina as conquistas a serem alcançadas e fornece instruções sobre como fazê-las, o que pode chamar de missões. Cada conquista deve ser atingível com atividades curtas.
Por exemplo, fazer uma lista de exercícios sobre o Tiradentes na aula de história pode ser a missão que tem como recompensa a medalha “Inconfidência Mineira”. Para conquistar a medalha “Movimentos Emancipacionistas”, o aluno deve conseguir um conjunto de medalhas, como a já falada da “Inconfidência Mineira”, ou da “Revolução Pernambucana”, entre outras. O professor seria o juiz que entrega os prêmios, mas pode até delegar a responsabilidade a alunos que conquistarem o direito. As conquistas, na verdade, devem coexistir com as notas tradicionais, mas são apresentadas no lugar das notas como uma forma mais motivadora de estudar.
Dica 2: Abra espaço para colaboração
O momento em que estamos fazendo uma prova é de pura concentração. É comum observar os estudantes comentando e compartilhando as respostas ao final da prova. Lamentamos cada erro cometido e desejamos voltar no tempo para corrigir – é, também fomos estudantes um dia.
Acontece que aprender com os erros é uma excelente prática. Não desperdicem este momento, professores. Façam o seguinte: cada aluno assina sua prova com um código que só ele e o professor conhecem. Realizada a avaliação, o professor corrige, mas marca nas provas apenas o número de erros e de acertos. Em outro momento, devolve as provas aos seus alunos, mas não para o dono. Nessa hora, cada um tem a chance de aumentar a nota de algum colega, identificando e corrigindo os erros. As regras sobre o peso da correção, a forma de correção, são determinadas pelo professor. Uma terceira chance da mesma atividade pode ser realizada, caso o professor queira. Imaginem só a alegria dos alunos em conseguir notas melhores ao mesmo tempo em que aprendem melhor sobre o assunto estudado!
Dica 3: Valorize competências e conhecimento no lugar de informação
Estudantes precisam muito mais de conhecimento do que de informação. A informação está disponível gratuitamente para qualquer pessoa com acesso à Internet. Assim, evitem passar para os alunos trabalhos que podem ser feitos com uma simples busca no Google. Para isso, tente envolver alguma das competências do século 21. A lista completa dessas competências pode ser encontrada em matéria do Porvir.
Por exemplo, em uma aula de geometria, o professor pode pedir aos alunos que construam, em grupo, alguma peça em madeira que use os conceitos aprendidos em classe. Ou que os alunos de história montem grupos e desafiem outros grupos com perguntas sobre o assunto estudado. Uma simples tarefa de pesquisa tem muito mais valor quando se limita o tamanho dos textos a serem entregues, obrigando o aluno a ler e entender sobre o assunto, para então conseguir resumi-lo.
Dica 4: introduza o elemento surpresa na aula
É certo pensar que as regras para aprovação em uma sala de aula devem ser claras e iguais a todos. Porém, o professor, como educador, pode modelar o sistema com o objetivo de melhorar a motivação e o aprendizado dos seus alunos, desde que não prejudique ninguém com essas surpresas. O sentimento de que, a qualquer momento, dependendo da sorte, podemos ser recompensados de alguma forma, faz qualquer ser humano ficar mais atento no seu ambiente. Esse elemento de surpresa e sorte pode parecer completamente aleatório para o estudante, mas não precisa ser tão aleatório na perspectiva do professor. Ninguém precisa saber que o professor deu uma mãozinha ao aluno que ele acha que precisa de mais motivação, não é verdade? Vejam alguns exemplos:
Chocolate surpresa: Fim de aula, o professor sorteia um aluno. Esse aluno ganha um papel com uma pergunta escrita. Caso responda a essa pergunta na hora, ele ganhará dois chocolates. Se levar para casa e devolver respondida, ganha apenas um chocolate.
Convidado Especial: Levar um convidado especial para ajudar na aula. Pode ser um engenheiro civil falando sobre como a matemática é usada no seu trabalho diário. Ou levando um cachorro de estimação para ilustrar a aula de biologia dos mamíferos.
Obviamente, não há respostas fáceis ou simples para os desafios que a educação enfrenta. A única certeza, porém, é que precisamos enfrentá-los de mente aberta, sempre prontos a tentar algo novo e aprender rapidamente. Essas dicas vão nesse sentido.

Especialistas defendem educação sexual contra pornografia

Miranda Horvarth, professora de psicologia da Universidade de Middlesex e especialista em educação sexual, é autora de um estudo recente sobre o tema onde ressalta a importância desse tipo de informação para orientar as atividades das crianças na internet.
Para ela, a educação sexual nas escolas seria um primeiro passo fundamental para fazer com que as crianças falem mais sobre sexo e relacionamentos, o que poderia reduzir o apetite delas por materiais sexualmente explícitos.
Segundo a pesquisa coordenada por Horvarth, a pornografia influencia as atitudes dos adolescentes em relação ao sexo e aos relacionamentos e pode levar os jovens a se iniciar sexualmente mais cedo.
BBC 

'Avanço' proposto pelos Estados é pouco, dizem professores

Após cinco anos da sanção da lei, professores e gestores ainda vivem um impasse sobre o reajuste.

Para Eduardo Deschamps, secretário de Educação de Santa Catarina, a proposta dos Estados representa "avanço" --ainda há aqueles que defendem só a atualização pela inflação.
"Os Estados evoluem na lógica de garantir ganho real do piso, mas precisamos de um índice mais estável", diz, em nome do Consed, o conselho de secretários.
"Como está, o reajuste não é factível", reforça Jose Clovis de Azevedo, secretário gaúcho, que aponta peso excessivo de despesas de pessoal: quase 85% do orçamento anual de R$ 6,4 bilhões da pasta.
Para Roberto Leão, presidente da CNTE, que representa os trabalhadores, a proposta dos Estados avança "poucos milímetros". "Ainda que a aceitássemos, não há garantia de que vão cumprir a palavra, porque não cumprem até agora."
Segundo pesquisa da entidade no início do ano, apenas quatro Estados e o Distrito Federal, cumprem integralmente a lei do piso.
O MEC disse, em nota, que o "aumento acumulado de 64% entre 2009 e 2013 sobrecarregou alguns municípios e Estados, que não conseguem acompanhar esse ritmo de reajuste".
O ministério afirma ainda que a remuneração dos docentes será prioridade na destinação de recursos dos royalties do petróleo.

FOLHA DE SÃO PAULO