sábado, 6 de abril de 2013

Secretaria de Educação de Casimiro de Abreu adere ao sistema de avaliação estadual


Secretaria de Educação de Casimiro de Abreu adere ao sistema de avaliação estadual

    As escolas municipais de Casimiro de Abreu passaram a contar com novo sistema de avaliação de ensino.  A Secretaria de Educação aderiu ao SAERJ (Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro). O termo de adesão foi assinado pelo prefeito Antonio Marcos. “O objetivo é acompanhar mais de perto a evolução do processo ensino-aprendizagem”, disse a secretária de Educação, Sônia Coelho.
    Com a adesão, Casimiro de Abreu passou a integrar o “Saerjinho”, que consiste no programa de avaliação diagnóstica do processo Ensino Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino. O programa passou a ser oferecido aos municípios do Estado do Rio de Janeiro neste ano. Os alunos serão avaliados bimestralmente, aferindo suas habilidades e competências dentro de um currículo mínimo.
    — Esse currículo mínimo foi elaborado pelo Governo do Estado, com base nos parâmetros nacionais de educação básica. As provas serão aplicadas nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências para os 5º e 9º anos do Ensino Fundamental. Com o “Saerjinho”, os professores da rede saberão com mais rapidez como anda o aprendizado de seus alunos e em que áreas eles têm mais dificuldades — informou Sônia Coelho.
    A proposta da Secretaria de Educação em parceria com o SAERJ é preparar os  alunos da rede municipal de ensino de maneira mais eficaz. Outro objetivo é elevar cada vez mais a nota do município no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).  “A prova será útil para que os educadores possam elaborar estratégias pedagógicas para aperfeiçoar o ensino municipal”, concluiu a secretária.http://www.casimirodeabreu.rj.gov.br/det_noticia1.asp?id=2104

Novos servidores da Educação tomam posse até o dia 10 em Petrópolis


 A nomeação de 208 concursados convocados para suprir a demanda da Educação foi publicada hoje (04/04) no Diário Oficial. Com a medida, os novos servidores precisam apenas assinar o livro de posse, o que deve ser feito até a próxima quarta-feira (10/04), para iniciar o trabalho numa das 180 instituições de ensino do município. Desde que assumiu o governo, o prefeito Rubens Bomtempo já providenciou a contratação de 369 profissionais da área, extinguindo a carência enfrentada no setor nos últimos anos.
Ao todo, 250 concursados foram chamados, mas 42 deles não atenderam à solicitação e uma nova convocação será em breve providenciada. De acordo com a secretária de Educação Mônica Freitas, os contratados são professores do primeiro segmento, educação infantil e pessoal de apoio. “Tão logo assinem o livro de posse, todos poderão arregaçar as mangas e iniciar o trabalho. A chegada destes novos servidores significa que a rede estará provida de profissionais de alta qualidade. Eles irão proporcionar ainda uma troca de experiência e irão trazer novas ideias e propostas. Com isso, os alunos é que saem ganhando”, diz a secretária.
Os novos contratados preencherão as seguintes vagas: secretário escolar, auxiliar de secretaria, inspetor de disciplina, auxiliar de serviços gerais, cozinheiro, educador de educação infantil, professor para as áreas de educação básica, educação infantil e anos iniciais. Professores para atender as disciplinas de língua portuguesa, artes, ciências, física, geografia, história e matemática também foram chamados. Esses irão se juntar aos outros 161 empossados em fevereiro.
Outra providência que está sendo tomada pelas escolas é o atendimento de 90 crianças que, em conseqüência das chuvas, perderam todo material escolar. “Diretoras das unidades de toda a rede foram sensíveis ao assunto e realizaram esse levantamento. O material será comprado e entregue aos estudantes”, explica Mônica Freitas.
No caso de famílias desabrigadas que estão se mudando para outros bairros, a secretaria de Educação providenciará as transferências dos alunos para as unidades mais próximas. “Temos crianças que moravam no Independência e foram para o Cascatinha, dificultando a locomoção. Foi preciso pensar com rapidez nestas transferências”, complementa.
Ascom PMP

COMAC realiza a III Feira do Livro a R$2,50- Iniciativa em Parceria



A COMAC - Comissão Municipal de Atuação Comunitária de Petrópolis, através da Escola Germano Valente, realiza nesta segunda-feira, 08 de abril, a III Feira do Livro a R$ 2,50, em parceria com Edinea Carvalho.
Esta é mais uma iniciativa da COMAC para incentivar a prática da leitura entre os alunos da Escola Germano Valente, ao longo do ano desenvolvem projetos de literatura, sendo eles Ziraldo, Mário Quintana, Cecília Meirelles e em 2013 tem como escolhida Cora Coralina, que direcionará todos os projetos da escola. As atividades culturais abrangem desde a Educação Infantil até o 9º ano do Ensino Fundamental. Toda a escola se transforma num fantástico mundo literário, incentivando, através de saraus, de teatros e de cantigas de roda a prática à leitura, o acesso ao livro.
A III Feira do Livro da COMAC – Escola Germano Valente é realizada em parceira com Edinea de Carvalho, que é responsável pelo projeto “Desenvolvendo Leitores”, que disponibiliza dos livros a baixo custo para os alunos.

Os livros estarão sendo vendidos a R$ 2,50, preços acessíveis aos alunos e a III Feira do Livro da COMAC – Escola Germano Valente acontece nesta segunda-feira, dia 08, das 12 às 17 horas, na sede da Escola – Rua Dr. Sá Earp, 88 (ao lado da Águas do Imperador).

Assessoria do Rj News

Rede municipal do Rio alfabetiza 90% dos alunos no 1º ano, diz avaliação


Índice de matemática foi 90,5% e 76,7% em escrita, segundo avaliação.No entanto, rede municipal ainda tem 7 mil analfabetos funcionais.

Rio educa.net


Dados do Alfabetiza Rio, avaliação da Secretaria Municipal do Rio de Janeiro, mostram que 90,5% dos alunos que concluíram o primeiro ano do ensino fundamental no ano passado nas escolas municipais, passaram para o segundo ano com índice de 90,5% de alfabetização em matemática e 90% em leitura.
Foram incluídos neste montante os estudantes que tiveram desempenho intermediário, proficiente e avançado nas provas aplicadas nos dias 17 e 18 de novembro de 2011. É o terceiro ano consecutivo que o teste é realizado. Em 2011, os indicadores foram 81,7% (matemática) e 83,8% (leitura). Os resultados foram divulgados neste sábado (6) pela Secretaria Municipal do Rio de Janeiro.
No total, foram avaliadas cerca de 40 mil alunos que estavam no final do primeiro ano matriculados em 118 escolas da cidade do Rio de Janeiro. As provas foram aplicadas e os resultados tabulados pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), de Minas Gerais.
Confira o desempenho dos estudantes na avaliação de 2012:
LeituraEscritaMatemática
Baixo10%23,3%9,5%
Intermediário13%14%11,5%
Proficiente38,8%38,2%36,4%
Avançado38,2%24,5%42,6%
Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro

"Claro que 90% de alfabetização é um índice fantástico, mas temos de prestar atenção nos 10% restantes. Nenhuma criança deve ficar para trás e temos de garantir que ele esteja alfabetizada no segundo ano. Ainda temos muito trabalho pela frente", diz a secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro, Cláudia Costin, em entrevista ao G1. A secretária atribui o resultado ao trabalho de fortificação da alfabetização que foi feito após a Prefeitura identificar que possuía na rede municipal 28.000 alunos analfabetos funcionais (o equivalente a 13,6% do total), matriculados nos 4º, 5º e 6º anos do ensino fundamental, em março de 2009. O analfabeto funcional sabe desenhar as letras, conhece seu som, pode até ler, mas não sabe o que está lendo.

"Se tornou muito claro que tínhamos de melhorar a alfabetização inicial. Nossa rede vai alfabetizar a criança aos 6 anos, se você deixar para mais tarde, porque os pais não têm livro em casa, não leem jornal, o 'apartheid educacional' só vai fazer crescer. Alfabetizar nesta idade é muito mais fácil", diz Cláudia.

Apesar do cenário positivo, a rede municipal do Rio de Janeiro ainda não zerou o índice de analfabetos funcionais. Segundo a secretária, neste ano foram identificadas 7.200 (4,13% do total) crianças neste perfil matriculadas entre o 4º e 6º anos. "A cada ano fazemos uma medição. Assim como São Paulo recebemos muitas crianças de outras redes, então é um número difícil de zerar." 

Professores e escolas madrinhas                                                                                                             

 O Alfabetiza Rio ainda revelou onde estão as melhores educadoras da rede municipal, ou seja, as professoras responsáveis pelas turmas com o desempenho mais alto (confira nomes abaixo).

Segundo Cláudia Costin, a Prefeitura vai acompanhar aulas, gravar depoimentos com estas educadoras e usar como material de treinamento para as outras escolas. "Temos 1.600 turmas, se os alunos desses professores tiveram as melhores notas temos de entender o que eles tiveram de especial."

As escolas que tiveram os piores desempenhos serão 'apadrinhadas' pelas que tiveram boas notas. O objetivo, de acordo com a secretária, é que ambas troquem ideias para elaborar um plano de melhoria para a escola com pior desempenho.

Responsáveis pelas turmas com melhores desempenhos
ProfessoraEscola municipalBairroMédia
Cassilda Almeida dos SantosCiep 1º de MaioSanta Cruz233,8
Urania Souza dos SantosOctavio Tarquinio de SouzaPavuna233,7
Carla Paiva de MesquitaJoão Gualberto Jorge do AmaralPaciência233,1
Maria Aparecida Braga de OliveiraProfessor Escragnolle DoriaCosta Barros231,4
Renata Aparecida Mariano
Damascena Henriques
Professor Jurandir Paes LemeRecreio231,3
Adriana Rodrigues KrempserGaspar ViannaIrajá230,7
Catia Loretti Gonçalves da SilvaCervantesBento Ribeiro230,6
Lucia Rejane da SilvaDoutor Nelson HungriaPaciência230,5
Maristela MartinsNova HolandaComplexo da Maré230,1
10ªMonica Maria Weinstein Iozzi DiasEstácio de SáUrca230,1
11ªAlzenate Ancelmé DiasLuiz Cesar Sayão GarcezOlaria229,7
12ªCláudia Maria de Souza CruzArtur AzevedoPavuna229,6
Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro


Sistema de avaliação do Governo do Estado é adotado na rede municipal

Foi lançado na manhã desta segunda-feira (dia 1º) para diretores das 105 unidades da rede municipal de ensino o Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Saerjinho) 2013. A aplicação quer analisar o desempenho dos alunos dos 5º e 9º anos de escolaridade da rede pública de ensino nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. A primeira etapa do Saerjinho está prevista para acontecer no dia 16 de abril em 53 escolas municipais.



Foto: Guga Malheiros                                                                                                                                                                                   Aplicação quer analisar o desempenho dos alunos dos 5º e 9º anos de escolaridade
Ao todo, 1.553 alunos de 50 turmas do 9º ano de escolaridade serão avaliados e 2.843 alunos de 111 turmas do 5º ano também farão a avaliação. Ainda não há data de divulgação dos resultados. Os dirigentes das unidades escolares receberam orientações específicas da coordenadoria de Avaliação do Norte Fluminense.

O Saerjinho vai abranger quatro modelos de provas diferentes para as turmas dos 5º e 9º anos. Na região, a aplicação do Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro foi aderida por Macaé, São Francisco do Itabapoana, Cambuci, Conceição de Macabu e São Fidélis.

Com a adesão ao sistema de avaliação, a intenção da Prefeitura de Macaé é permitir um melhor planejamento pedagógico voltado para as competências básicas e também reforçar a qualidade de ensino dos que apresentam defasagem de idade e série. Além disso, a parceria entre os governos municipal e estadual segue a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 

O Saerjinho irá substituir a Provinha Macaé, no entanto, a rede municipal contará ainda com a aplicação da Prova Brasil. Para aderir ao Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro – SAERJ, Macaé reforçou o compromisso de adotar as Orientações Curriculares para os anos iniciais do Ensino Fundamental e o Currículo Mínimo para os anos finais do Ensino Fundamental. A finalidade é traçar um diagnóstico detalhado de tudo o que os alunos aprenderam ou deixaram de aprender naquele período para posteriormente traçar mecanismos pedagógicos.
Jornalista: Joice Trindade-Macaé

Curso do TCE-RJ será na Funemac


Para capacitar os servidores dos órgãos e entidades juridicionados, a Escola de Contas e Gestão (ECG) do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) inicia na segunda-feira (8), com término no dia 12 de junho, mais uma etapa do Projeto TCE – Escola Itinerante.


O local do curso é na Fundação Educacional de Macaé (Funemac), que fica na Rua Aluísio da Silva Gomes, 50, Granja dos Cavaleiros. As inscrições e informações podem ser feitas e obtidas respectivamente pelos telefones (21) 2729-9531, 2729-9532, 2729-9506 ou pelo site: www.ecg.tce.rj.gov.br.

Este trabalho educacional e profissional resulta de parceria do TCE-RJ com os municípios do estado do Rio de janeiro: Araruama, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Carapebus, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu, Iguaba Grande, Itaboraí, Macaé, Maricá, Quissamã, Rio Bonito, Rio das Ostras, Santa Maria Madalena, São Pedro da Aldeia, São Sebastião do Alto, Saquarema, Silva Jardim, Trajano de Moraes e Tanguá.

Os cursos são: Controle Interno, Admissão, Aposentadorias e Pensões; Procedimentos Prévios aos Contratos Administrativos; Licitação Pública, Atos de Dispensa e Inexigibilidade de Licitação; Contratos Administrativos, Lei de Responsabilidade Fiscal com ênfase em Orçamento Público.

Também serão ministrados cursos como: Prestação de Contas, Tomada de Contas, Tomada de Contas Especial, além de palestra sobre Prestação de Contas e Responsabilidade Fiscal.

 Jornalista: Alexandre Bordalo

Escolas recebem mais auxiliares da Educação Infantil e professores

Para suprir emergencialmente a carência de auxiliares na Educação Infantil e para o atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais e ainda a de professores que atuam no segundo segmento do Ensino Fundamental, a prefeitura contratou por três meses, nessa sexta-feira (5), cerca de 200 auxiliares e 40 professores de diversas disciplinas.
Dessa forma, todas as escolas que tinham déficit no quadro de auxiliares de serviços escolares (ASE) foram atendidas. Esses profissionais colaboram com professores e com gestores da Educação Infantil no atendimento a alunos na faixa etária de um ano e nove meses a cinco anos e nove meses e de estudantes, também do Ensino Fundamental, com necessidades educacionais especiais.
O objetivo da Secretaria de Educação é disponibilizar um auxiliar de serviços escolares para cada turma de Educação Infantil e um para cada estudante com necessidade educacional especial. Para isso, além das contratações provisórias, a prefeitura, desde janeiro, determinou o retorno dos profissionais cedidos para outros órgãos públicos ou para outros municípios às unidades escolares para exercício do cargo em que foi nomeado.
Além dos investimentos municipais, o Governo Federal, por meio do Fundo de Manutenção e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) repassa verbas para complementar a remuneração do magistério com o propósito de melhorar a qualidade da Educação. O que justifica que eles prestem serviços aos sistemas de ensino.

O último concurso público para os cargos de ASE e de professor C, que ministram aulas para alunos do 6º ao 9º ano de escolaridade, foi publicado em janeiro de 2009. Todos os profissionais classificados foram convocados. Por isso a necessidade das contratações emergenciais por meio das portarias 842 e 843/2013.
O objetivo da Secretaria de Educação é disponibilizar um auxiliar de serviços escolares para cada turma de Educação Infantil e um para cada estudante com necessidade educacional especial. Para isso, além das contratações provisórias, a prefeitura, desde janeiro, determinou o retorno dos profissionais cedidos para outros órgãos públicos ou para outros municípios às unidades escolares para exercício do cargo em que foi nomeado.
Além dos investimentos municipais, o Governo Federal, por meio do Fundo de Manutenção e 

Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) repassa verbas para complementar a remuneração do magistério com o propósito de melhorar a qualidade da Educação. O que justifica que eles prestem serviços aos sistemas de ensino.

O último concurso público para os cargos de ASE e de professor C, que ministram aulas para alunos do 6º ao 9º ano de escolaridade, foi publicado em janeiro de 2009. Todos os profissionais classificados foram convocados. Por isso a necessidade das contratações emergenciais por meio das portarias 842 e 843/2013.
Auxiliares devem comparecem até terça-feira
A partir da próxima semana os setenta novos professores e os ASE atuam nas escolas. São dois professores de inglês, nove de matemática, doze de português, três de ciências, quatro de geografia, três de artes, cinco de história e dois de educação física. Eles se apresentaram na Secretaria de Administração nesta sexta-feira. Os auxiliares de serviços escolares têm até terça-feira (9) para comparecerem, segundo calendário da portaria 842/2013.

O último edital de convocação do concurso público de 2009 (decreto 04/2013) determinava a apresentação de servidores para escolha da escola em que atuariam no período de 31 de janeiro a 1º de fevereiro. Com isso, todos os auxiliares de serviços escolares, auxiliares de serviços gerais e professores C aprovados no último concurso foram chamados. Também foram convocados nesse período assistentes administrativos de logística, merendeiras e professores A, aqueles que atendem ao primeiro segmento do Ensino Fundamental.

De acordo com o art. 22 da Lei nº 11.494/2007, são considerados profissionais do magistério aqueles que exercem atividades de docência e os que oferecem suporte pedagógico direto ao exercício da docência, incluídas as de direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação educacional e coordenação pedagógica. Para que possam ser remunerados com recursos do FUNDEB, esses profissionais deverão atuar na educação básica pública, no respectivo âmbito de atuação prioritária dos estados e municípios, conforme estabelecido nos incisos 2º e 3º do artigo 211 da Constituição.

Jornalista: Andréa Lisboa


sexta-feira, 5 de abril de 2013

MEC desenvolve portal com aulas e avaliações online


O Ministério da Educação (MEC) está elaborando, em conjunto com secretarias, organizações sem fins lucrativos e empresas, uma plataforma nacional digital para a educação básica. A ideia é que ela ofereça aulas digitais estruturadas, com objetos de aprendizagem variados (vídeos, textos e jogos), e um conteúdo esquematizado – mas de modo com que cada rede ou escola organize seu currículo. A plataforma começou a ser pensada em fevereiro e deve ser lançada no início do ano que vem.

A ideia é de que as aulas digitais tenham níveis de complexidade, para que alunos em diferentes fase de evolução possam escolher o que fazer – objetivo é que haja opções do tipo de aula. O portal deve contar ainda com um sistema de avaliação que, além de monitorar o que o aluno aprendeu, já o direcione para um exercício ou conteúdo específico.
O plano inicial era começar a construção do projeto com uma plataforma voltada para os anos finais do ensino fundamental (do 6.º ao 9.º ano). Mas, por causa da preocupação do governo federal com o ensino médio, essa etapa não será deixada de lado já no início. Se for para aplicar recursos federais na produção de conteúdos digitais, esse investimento será feito para suprir o ensino médio.

Desde o ano passado, a pasta está mobilizada com secretarias estaduais para fortalecer uma nova identidade para essa etapa. E, nesse plano, a tecnologia teria papel fundamental.
O conteúdo dessa nova plataforma estaria organizado de acordo com as expectativas de aprendizagem baseadas nos descritores da Prova Brasil. Além de prever a produção de conteúdo especialmente para formar o portal, o projeto também deve reunir iniciativas bem-sucedidas realizadas pelo País.

A ideia de um modelo nacional surgiu de uma dessas iniciativas, a da cidade do Rio de Janeiro. As escolas cariocas contam desde 2011 com a Educopédia, plataforma de conteúdo digital. Como todo o material é aberto, cerca de 200 municípios utilizam formal ou informalmente. "Em uma visita de integrantes do MEC ao Rio, começamos a pensar o que seria uma plataforma nacional, que pudesse ser customizada para cada Estado", explica a secretária municipal de Educação do Rio, Claudia Costin.

Segundo ela, cada rede poderá colocar seu próprio sequenciamento de aulas e currículo e também customizar conteúdos. "Apesar de ser mobilizada pelo MEC, com participação nossa e de outras secretarias, ainda haveria a possibilidade de as redes recriarem para diferentes contextos, sem que nada seja idêntico."

A secretária lembra que durante muito tempo houve um debate sobre se colocar computadores na escola era desperdício, "e, de fato, só essa presença não mexeu com o processo de aprendizagem". "Mas hoje o computador entrou como ferramenta de apoio ao professor e de aprendizagem do aluno. A utilização adequada de portais de aprendizagem permite uma educação personalizada, sem perder a escala", diz ela, citando o que tem sido feito com o novo modelo de escola criado na cidade, o Gente.

Colaboração 
Além de aulas prontas (divididas em três níveis de complexidade), a plataforma deve ser equipada com ferramentas de customização e criação de novas atividades, áreas de compartilhamento e orientações para os professores.
Um grupo de instituições e empresas já está participando das conversas. "Há uma série de inovações que a iniciativa privada pode trazer, além de reunir esforços para um projeto único", diz Anna Penido, diretora do Instituto Inspirare e portal Porvir. Anna tem colaborado na sistematização de uma proposta e também no mapeamento de ações realizadas pelo País e que podem ser aproveitadas.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Macaé News (www.macaenews.com.br) 

Nota 10: Colégios estaduais usam novas tecnologias para dinamizar o ensino


Equipamentos modernos e conteúdo diferenciado facilitam a aprendizagem em sala de aula 

Melhor colégio da rede estadual no Enem de 2012, uma das 33 unidades escolares mais inovadoras do mundo eleita pela Microsoft e exemplo de integração entre tradição e modernidade. Com características de escola do futuro, o Colégio José Leite Lopes, do Núcleo Avançado de Educação (Nave), na Tijuca, tem servido de modelo. Assim como o Nave, outras unidades da Secretaria de Educação ganham o reforço da tecnologia para dinamizar o ensino.
Durante este ano letivo, o Governo do Estado receberá do Ministério da Educação 700 tablets de sete polegadas para atender todos os professores de Ensino Médio. No total, serão 30.640 livros eletrônicos, que se somarão a outras ferramentas do novo modelo da rede: 35 mil notebooks e minimodens para docentes; 50 mil laptops para alunos; e computadores interativos e links para internet nos laboratórios das 1.314 escolas. A rede também ganhou o programa Sesi Matemática, que disponibiliza conteúdos interativos.
Para a estudante Bárbara Queiroz, a utilização das novas tecnologias em sala de aula tem sido o diferencial na sua formação acadêmica. Cursando o último ano de Interface Multimídia integrado ao Ensino Médio no Nave, a jovem de 17 anos tem à disposição computadores de última geração e tablets que facilitam sua aprendizagem.

Computadores ajudam alunos e professores – Usamos um sistema exclusivo da escola chamado Moodle, onde trocamos conteúdos pedagógicos com os professores via internet. Nosso dia a dia é muito ligado às tecnologias. Com certeza, esse é um diferencial – afirmou a jovem.
A professora de Inglês Sônia Regina Horn adotou computadores e quadros digitais. Além disso, ela tem acesso ao portal Conexão Professor (veja no box ao lado) para disponibilizar o material discutido nas aulas.
– Precisamos nos atualizar sempre. Além de ser essencial para nos organizar, essas ferramentas nos estimulam – disse Sônia Horn.

Com três princípios básicos – infraestrutura, objetos de aprendizagem e qualificação de recursos humanos – o modelo pioneiro garantiu aos cerca de um milhão de alunos acesso interativo às informações. Através do site Conexão Professor (www.conexaoprofessor.rj.gov.br), por exemplo, osdocentes disponibilizam material pedagógico diferenciado, como vídeos e jogos. No total, já são dois mil conteúdos, e o número de acessos chega a mais de 190 mil por mês, como o registrado em novembro de 2012.
– Para potencializar o ensino com o uso dessas ferramentas, uma equipe de 375 técnicos mapeia elementos de aprendizagem que atendam ao Currículo Mínimo – explicou o subsecretário de Gestão de Ensino da Secretaria de Educação, Antônio Paiva Neto.

Novo conceito de educação com proposta inovadora O Nave foi a primeira unidade implantada pelo Governo do Estado a adotar o novo conceito de educação: o ensino voltado exclusivamente para a formação de profissionais. A proposta pedagógica diferenciada é considerada uma das 33 mais inovadoras do mundo pela Microsoft desde 2010.
Fruto da parceria entre a Secretaria de Educação e o Oi Futuro, a unidade foi a única escola pública do Brasil escolhida como colégio mentor, na troca de informações com outros pedagogos do Panamá e África do Sul, em 2010, Londres, em 2011, e Washington e Praga, no ano passado.

Fonte: Macaé News (www.macaenews.com.br) 

Avaliação na 'idade certa' vai envolver escolas, famílias e comunidades

Modelo será aplicado pelo MEC a partir desde ano para alunos do 3º ano do ensino fundamental


Brasília – O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) reuniu essa semana especialistas e integrantes de movimentos sociais ligados a alfabetização para debater o modelo da avaliação externa que será aplicada pelo instituto no 3º ano do ensino fundamental. O período escolar é o último ano do ciclo de alfabetização que compreende o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), cuja medida provisória foi aprovada esta semana  pelo Senado Federal.
O Pnaic prevê que todas as crianças das escolas públicas deverão ser alfabetizadas em  português e matemática até o final do terceiro ano do ensino fundamental, aos 8 anos de idade. Mais de 90% dos municípios brasileiros aderiram ao programa. Para avaliar a evolução do pacto, o texto do Pnaic prevê três eixos de avaliação: o primeiro, realizado continuamente pelos professores junto aos alunos e que deve ser debatido no curso de formação de dois anos para os professores alfabetizadores; o segundo eixo é a Provinha Brasil, já realizada no início e no final do 2º ano; por fim, a avaliação externa.
A fim de medir o "ponto de partida" do pacto, o Inep planeja preparar a primeira avaliação externa do período, para julho deste ano. Para isso, o conteúdo da prova, o modo de abordagem e a aplicação devem ser definidos em um mês.
"A avaliação deverá envolver as escolas e também as famílias e a comunidade, e será realizada de forma censitária. Este ano, a prova seria um marco zero", diz o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa. A prova deve avaliar cinco pontos principais: a infraestrutura disponível, a formação de professores e condições de trabalho, a gestão escolar, a organização do trabalho pedagógico e o letramento. "Estamos fazendo um estudo técnico. Quando falamos de alfabetização é preciso todo o zelo e atenção. Temos a experiência de outras avaliações e da Provinha Brasil. Este ano devemos definir uma matriz, mas que depois poderá ser discutida, não é uma última instância", acrescenta Luiz Cláudio.
Presente na reunião, a coordenadora executiva da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Iracema Nascimento, questiona se haverá tempo suficiente para fazer uma boa matriz de referência para a prova e se não seria precipitado fazer qualquer relação da prova deste ano com o programa, que começa a ser implementado.
O professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e membro da diretoria da Associação Brasileira de Alfabetização (ABAlf), Artur Gomes de Morais, também presente no encontro, diz que é preciso muita cautela, já que avaliações externas não podem por si só avaliar programas de formação continuada. "Seria muito ingênuo querer atribuir a um programa de formação continuada pontual, o poder e a responsabilidade de mudar a realidade da alfabetização brasileira", diz e acrescenta que "tanto no segundo como no terceiro ano, a avaliação externa não substituirá aquela que o professor continuará realizando no quotidiano, mas disponibilizará para ele medidas bem objetivas sobre como cada um de seus alunos avançou (ou não)".
Por: Mariana Tokarnia, da Agência Brasil

Este Livro eu Indico- Nova Seção Semanal

LIVRO DA SEMANA
 
 
Editor Escolar Editora 
Ano Edição 2013 
Nº de Páginas 176 
EncadernaçãoCapa mole 
Dimensões 159 x 229 x 25 (mm) 
  
Educação Financeira das Crianças e Adolescentes
Ricardo Ferreira
Sinopse
Com oferta de Livro Prático com jogos e actividades de Educação Financeira para crianças e adolescentes dos 0 aos 18.

A promoção dos valores e a construção de conhecimentos financeiros junto das crianças terá reflexos a prazo, nomeadamente uma melhor adaptação de comportamentos e a compreensão de múltiplos elementos: normas, papéis sociais, crenças, valores, decisões de consumo e poupança...

Mediante a sucessiva redução da poupança realizada por parte das famílias nacionais, ao longo das últimas décadas, é salutar dedicar uma atenção especial à promoção e valorização desta temática junto das crianças. É primordial que a poupança volte a ser considerada uma prioridade.

A educação financeira das crianças e adolescentes abarca componentes que vão para além dos conceitos económicos, nomeadamente os fundamentos de uma formação educativa sustentada em valores, a promoção do trabalho, dos estágios e do voluntariado. Procurando sempre sustentar a visão teórica com evidências práticas. Na educação das crianças, existem diversos intervenientes, com responsabilidades distintas, mas operando em complementaridade: pais, avós e professores. O manual tem secções específicas para cada grupo.

O manual contempla ainda um caderno de temáticas especiais:
- Educação financeira mediante um processo de divórcio;
- Semanada e mesada;
- Empreendedorismo;
- Promoção da sociedade civil.

Disponível para aquisição na livraria virtual Wook.pt.

Câmara rejeita oferta obrigatória de pré-vestibulares em escolas públicas


A Comissão de Educação rejeitou, na quarta-feira (3), o Projeto de Lei 6110/09, do Senado, que obriga escolas públicas de ensino médio a ofertar cursos pré-vestibulares aos estudantes. Como foi rejeitada pelo único colegiado que analisaria o seu mérito, a proposta será arquivada, a menos que haja recurso para que seja examinada pelo Plenário da Câmara.

O relator, deputado Artur Bruno (PT-CE), argumentou que o texto cria uma obrigação para os estados e o Distrito Federal que ultrapassa o dever do Poder Público. “A medida iria aumentar as despesas para unidades da Federação que, em média, já não estão dando conta das necessidades de oferta do ensino com qualidade”, disse.

Fundeb

De acordo com o projeto, as despesas dos governos locais com os cursos pré-vestibulares seriam consideradas de manutenção e desenvolvimento do ensino, mas as matrículas não poderiam ser incluídas no cálculo de repasse dos recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).

Parte da verba do Fundeb é distribuída aos Estados e municípios conforme com o número de alunos matriculados no ensino básico.
Da Agência Câmara de Notícias-UOL.

Ampliação de oferta de creches indica infância como prioridade

 Creche é prioridade no processo educacional. Essa ideia foi defendida pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na cerimônia de lançamento do programa Creche para Todos, da prefeitura de São José dos Campos (SP). O programa amplia a oferta de vagas em creches e pré-escolas do município a partir da reestruturação da rede e parcerias com o Ministério da Educação. 

“A creche é evidentemente muito importante para as mães que trabalham, mas é ainda muito mais importante para o desenvolvimento intelectual da criança, que nessa fase recebe os estímulos decisivos para a vida educacional futura”, apontou o ministro.

Serão dez unidades construídas na cidade, no programa de creches do governo federal. Foram apresentados os terrenos onde as obras serão realizadas. No total, quase cinco mil crianças serão beneficiadas. Cabe às prefeituras a contrapartida da entrega do terreno, com o planejamento em infraestrutura de água, energia, esgoto.

O ministro salientou a importância da inovação no método de construção das novas unidades, que inicialmente eram licitadas pelas próprias prefeituras e chegavam a ser entregues pelas empresas em até dois anos. Com a mudança, o Ministério da Educação passou a definir critérios de excelência para os projetos, com o apoio do Inmetro na certificação de novos métodos de construção, e centralizou os pregões eletrônicos. “Nós conseguimos uma redução de preço em relação ao método anterior em torno de 20%, e o compromisso das empresas é entregar a creche pronta no máximo em até sete meses”, explicou.

Desafio – Aumentar o número de crianças com acesso à educação infantil e à aprendizagem no processo de alfabetização são hoje ações no centro das políticas do MEC. O percentual de crianças de zero a três anos matriculadas vem aumentando consideravelmente nos últimos anos, passando de 9,4% em 2000 para 23,6% em 2010, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda assim, há muito que se percorrer. O problema é mais concentrado entre os 20% mais pobres, já que nesse estrato o percentual de crianças atendidas é 12,2%, em contraposição aos 36,3% de atendimento na parcela mais rica da população.

Além do apoio à construção de novas creches, o governo aumentou em 67% o valor destinado à merenda nesse nível de ensino. Em complemento, entre as ações decisivas para enfrentar a questão está ainda o Pacto Nacional pela Alfabetização. 

“Estamos concedendo bolsas adicionais de R$ 200,00 aos professores alfabetizadores, assim como temos 15 mil monitores recebendo auxílio de R$ 750,00 para trabalhar prioritariamente na alfabetização. E vamos avaliar todas as crianças de sete e oito anos para  verificar se, de fato, elas estão aprendendo a ler e escrever”, finaliza o ministro. 

Maria Fernanda Conti

Matrícula de crianças a partir de quatro anos será obrigatória em 2016

A partir de 2016, as crianças deverão ser matriculadas na educação básica a partir dos quatro anos de idade. Para atender a essa obrigatoriedade de pais e responsáveis, as redes municipais e estaduais deverão se adequar, dentro do mesmo prazo, para acolher alunos de quatro a 17 anos. O fornecimento de transporte, alimentação e material didático também será estendido a todas as etapas da educação básica. 
"Criança com atendimento obrigatório na Educação Infantil,  e de qualidade, é a concretude da perspectiva de alfabetização na idade certa, e por consequência, menos evasão escolar, menor índice de repetência e a possibilidade real de que o estudante conclua o Ensino Médio também na idade certa" *




Essas mudanças são determinadas pela Lei 12.796, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 5. Essa lei ajusta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) à emenda constitucional 59, de 11 de novembro de 2009, que tornou obrigatória a oferta gratuita de educação básica a partir dos quatro anos. 

A lei 12.796 também estabelece que a educação infantil, que contemplará crianças de quatro e cinco anos na pré-escola, será organizada com carga horária mínima anual de 800 horas, distribuída por no mínimo 200 dias letivos. O atendimento à criança deve ser, no mínimo, de quatro horas diárias para o turno parcial e de sete para a jornada integral. Isto já valia para o ensino fundamental e o ensino médio.

Outras mudanças – As alterações nos artigos da LDB também englobam educação especial. 
O texto da lei também garante que “o poder público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na própria rede pública”. 

Houve também a inclusão no texto da LDB de “consideração com a diversidade étnico-racial” entre as bases nas quais o ensino será baseado. 
Fonte Assessoria de Comunicação do MEC
* Pessoal