segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Cursos de licenciatura recebem inscrições até 13 de janeiro

O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), conduzido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), oferece 37.816 vagas em cursos de licenciatura que terão início no próximo ano. As pré-inscrições devem ser feitas na Plataforma Freire.

Para se candidatar, o educador precisa estar no exercício da atividade, vinculado a uma rede pública estadual, municipal ou do Distrito Federal, e não ter curso de licenciatura. A carga horária mínima é de 2,8 mil horas — 400 horas de estágio supervisionado. A duração é de quatro anos.

O professor com graduação em área diferente daquela em que leciona precisa estar há pelo menos três anos na rede pública. Nesse caso, a licenciatura tem carga horária de 800 a 1,4 mil horas e duração entre dois anos e dois anos e meio.

O Parfor também oferece formação pedagógica para docentes graduados ou licenciados vinculados a redes públicas. A formação pedagógica, de 540 horas, é ministrada durante um ano.

Especiais — O Parfor abre ainda turmas especiais em cursos de licenciatura e programas de segunda licenciatura na modalidade presencial. As turmas são abertas a partir da convergência de três fatores:

  • Secretarias de Educação estaduais, municipais e do Distrito Federal informam, na Plataforma Freire, o número de vagas que as redes de ensino precisam
  • Instituições de educação superior públicas e particulares que participam do Parfor informam a oferta de cursos e de vagas
  • Educadores fazem a pré-inscrição, na Plataforma Freire, no curso de licenciatura pretendido.

Ao concluir o período de pré-inscrição dos educadores, em 13 de janeiro de 2014, as secretarias de Educação analisam e validam as pré-inscrições — o prazo vai de 14 de janeiro a 28 de fevereiro de 2014. A partir daí, a relação dos nomes indicados segue para as instituições de educação superior, que fazem a seleção, abrem prazo de matrícula e montam as turmas, com informações prestadas à Capes. 

Os cursos são gratuitos para todos os professores, mas a Capes repassa recursos financeiros às instituições de ensino responsáveis pela formação, pela supervisão dos estágios e pela certificação dos concluintes. Caberá às secretarias de Educação oferecer material escolar, transporte, hospedagem e alimentação durante o processo de formação.

Turmas — A partir da pré-inscrição, os educadores interessados nos cursos devem continuar acompanhando o processo. Isso porque nem sempre a procura é suficiente para a instituição de ensino criar turma e ofertar o curso.

O item 7 do Manual Operativo do Parfor esclarece que o número mínimo para implantar turma especial é de 30 alunos, mas admite exceção para turmas nas áreas de matemática, física, química, biologia, música, informática e formação pedagógica. Para esses cursos, em que há carência de educadores com formação específica, as instituições formadoras estão autorizadas a abrir turmas com o mínimo de 15 alunos.

Mais informações sobre o Parfor na página da Capes na internet

Ionice Lorenzon MEC

Fonte MEC

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Veja que gastos as escolas podem justificar no reajuste da mensalidade

Escola não pode repassar todos os gastos, diz diretora do Procon-SP.Investimentos só podem ser cobrados dos alunos se forem 'pedagógicos'.


Os últimos dois meses do ano são o período em que as escolas particulares de ensino infantil, fundamental, médio e superior divulgam aos pais dos alunos o valor do reajuste na mensalidade para o ano seguinte. Mas entidades ligadas aos direitos dos consumidores e aos sindicatos das escolas alertam que os pais devem ficar atentos para aumentos abusivos e entender as justificativas que os colégios dão para os novos valores.
Segundo Selma do Amaral, diretora de atendimento da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP), a legislação que regulamenta a cobrança pela prestação de serviços (Lei Federal nº 9.870/1999) permite que as escolas repassem aos alunos alguns de seus gastos para manter a prestação de serviços. Entre esses custos estão os impostos, a folha de pagamento de funcionários e professores, outros gastos administrativos gerais e investimentos com a estrutura didático-pedagógica do colégio, como a construção de um laboratório ou de uma biblioteca. 
Porém, há outros gastos e investimentos dos donos da escola que não podem ser distribuídos entre os pais dos alunos matriculados. Selma afirma que uma expansão do colégio, com obras para criar e oferecer novas vagas, por exemplo, é um dos custos proibidos por lei de serem embutidos nas mensalidades dos estudantes atuais.

REGRAS PARA O REAJUSTE NA ANUIDADE
Quando o reajuste pode ser feito?
Apenas uma vez ao ano, antes da rematrícula. No caso dos cursos semestrais, como alguns de ensino superior, ele pode ser feito a cada semestre.
Como é feito o cálculo do reajuste?
Sobre o total da anuidade do ano anterior (a soma da matrícula e das mensalidades), considerando a variação dos custos da escola de um ano para o outro.
Que gastos podem ser repassados?
Gastos com a manutenção da escola (impostos, folha de pagamento, gastos administrativos em geral) e gastos com investimento 'didátivo-pedagógico', como por exemplo, a construção de um laboratório ou biblioteca.
Que gastos não podem ser repassados?
Qualquer investimento da escola que não seja diretamente relacionado à política pedagógica, como, por exemplo, a construção de um novo prédio para oferecer mais vagas a novos alunos.
O que fazer contra reajuste abusivo?
A primeira sugestão é solicitar a planilha com detalhes dos gastos, e negociar com a escola. Os pais também podem se unir a outros pais na mesma situação e denunciar a escola ao Procon, que pode ser multada caso seja registrada alguma infração.
Fonte: Lei Federal nº 9.870/1999; Procon-SP
Fiscalização
Apesar de permitir certos repasses no valor da anuidade, a legislação federal exige que as escolas mantenham uma planilha com detalhes sobre a justificativa para cada um dos gastos que levaram ao reajuste. O Procon orienta aos pais que considerem abusivo o reajuste anunciado para 2014 a solicitarem a planilha para confirmar as justificativas.
De acordo com a lei, a instituição de ensino deve divulgar o documento em "local de fácil acesso ao público", e ele deve conter o valor do reajuste sobre o valor da anuidade atual e "o número de vagas por sala-classe", um dos fatores usados pela escola para calcular o rateio dos gastos pelo número de alunos matriculados. O prazo para fazer isso, por lei, é de "no mínimo de 45 dias antes da data final para matrícula, conforme calendário e cronograma da instituição de ensino".



Fonte G1

Educação Integral – Documento elaborado pelo MEC orienta gestores das escolas

Os diretores, vice-diretores e coordenadores das 49,4 mil escolas públicas que participam do programa Mais Educação já podem consultar, ler e imprimir o Manual Operacional da Educação Integral. O documento foi elaborado pela diretoria de currículos da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC para orientar os gestores das escolas sobre o funcionamento do programa.
O manual, que tem 77 páginas, aborda em detalhes todos os pontos do Mais Educação – da legislação aos recursos destinados às escolas, da relação da escola com a comunidade à descrição da importância da música, da leitura, do esporte na formação humana. Relaciona o conjunto das atividades que a escola pode escolher de acordo com sua realidade, número de estudantes ou localização – na área urbana ou no campo. E orienta sobre a exigência do acompanhamento pedagógico que se tornou obrigatório em 2013.
O acompanhamento pedagógico, segundo o coordenador de ações educacionais complementares da SEB, Leandro Fialho, tem peso importante no aprendizado, especialmente em língua portuguesa e matemática. O acompanhamento é o que já se chamou de reforço escolar e de dever de casa, explica Fialho.
Da página 45 à 76, o manual trata da composição dos kits que apoiam as atividades da jornada ampliada ou da educação integral e os recursos que a escola vai receber. No macrocampo denominado comunicação, uso de mídias e cultura digital, a escola tem oito opções. Se escolher, por exemplo, trabalhar com vídeo, o kit deste item é composto por câmera filmadora, estabilizador, ilha de edição, software da área e tripé. O recurso de capital para aquisição dos equipamentos é de R$ 8 mil.
O manual também detalha a forma de adesão ao programa, as etapas de habilitação, a divisão de responsabilidades e tarefas das secretarias de educação de estados e municípios e das escolas, o número mínimo de horas diárias da jornada escolar e da jornada semanal.
Acesse o Manual Operacional da Educação Integral
Autor: MEC

Educação aprova dança e teatro como disciplinas obrigatórias do ensino básico

Proposta ainda será analisada pela CCJ.
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou proposta que estabelece como disciplinas obrigatórias da educação básica as artes visuais, a dança, a música e o teatro. O texto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – 9.394/96), que, atualmente, entre os conteúdos relacionados à área artística, prevê a obrigatoriedade somente do ensino da música.
Foi aprovado o substitutivo do relator, deputado Raul Henry (PMDB-PE), ao Projeto de Lei 7032/10, do Senado. O texto original determinava a inclusão da música, das artes plásticas e das artes cênicas no currículo das escolas do ensino fundamental.
Henry lembrou que a LDB já previa o ensino das artes nos currículos da educação básica, mas não especificava quais eram as essas “artes”. “Era preciso regulamentar isso”, apontou. Ele disse que optou por deixar explícita na lei as linguagens em que há cursos de formação em licenciatura nas universidades brasileiras. “Essa era uma demandas das faculdades de dança, teatro e artes visuais [artes plásticas, fotografia e cinema, entre outras]”, comentou.
Ensino integral
O relator acrescentou que, no momento em que ganha força a ideia da educação em tempo integral, a valorização curricular das diferentes linguagens artísticas contribuirá para a efetivação desse novo modelo de escola.
Para o professor de música Luciano Mendes, o ensino de variadas artes vai facilitar a assimilação de outros conteúdos, além de manter vivo o lado criativo dos alunos. Ele acredita que a inclusão dessas disciplinas não vai tornar o currículo mais pesado. “O estudo da música e de outras artes na escola não precisa ter o mesmo peso das outras matérias. É possível trabalhar o conteúdo de artes de uma maneira que não seja cansativa para o estudante”, declarou.
O texto determina um prazo de cinco anos para que as instituições de ensino se adaptem ao novo currículo.
Tramitação
A proposta, aprovada no último dia 16, ainda será analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Íntegra da proposta: PL-7032/2010
Autor: Agência Câmara

Debate aponta para inclusão de incentivos à educação a distância no PNE


CE - Comissão de Educação, Cultura e Esporte
A inclusão de diretriz que garanta a promoção da educação a distância e a adoção de tecnologias de informação para aperfeiçoar as metodologias de ensino foram algumas das sugestões apresentadas nesta quinta-feira (31) durante audiência pública da Comissão de Educação, Cultura e Esporte. A CE realizou mais um debate sobre o projeto de lei da Câmara (PLC 103/2012) que trata do Plano Nacional de Educação (PNE).
A proposta de inclusão de uma meta sobre educação a distância foi apresentada por Luciano Sathler Rosa Guimarães, diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed). Para ele, a ampliação dessa modalidade de ensino é a única maneira de garantir o cumprimento de metas previstas no PNE, como a elevação das matrículas na educação profissional técnica, no nível médio e na educação superior.
- Não há como alcançar as metas de educação sem uma diretriz que priorize a EAD e as tecnologias de comunicação e também uma meta que deixe claro para o país que esse é um caminho para a educação nos próximos anos – sustentou.
Hélio Laranjeira, mestre em Educação a Distância, e os senadores Osvaldo Sobrinho (PTB-MT) e Wellington Dias (PT-PI) se somaram àqueles que veem essa modalidade como caminho para ampliar o acesso ao ensino médio, técnico e superior.
- Eu não vejo hoje saída para a educação no Brasil a não ser por meio da educação a distância. A educação presencial é importante, mas a outra é de vanguarda – disse Sobrinho.
Outras sugestões
O reitor do Centro Universitário de Maringá, Wilson de Matos Silva, defendeu, dentre outros pontos, a adoção da escola em tempo integral. Ele também propõe a redução do índice legal de faltas de 25% para 10% da frequência do aluno ao longo do ano letivo. O professor sugeriu ainda o fim da progressão automática nas escolas.
Já o vice-presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Edgar Flexa Ribeiro, afirmou que o momento atual é de total desprestígio à função do professor. Ele pediu a inclusão de dispositivos no texto do PNE que garantam efetivamente a valorização desses profissionais e apontou a resistência do Ministério da Educação em promover o diálogo como um dos principais obstáculos para mudanças no plano.

Lei de responsabilidade educacional
Alvaro Dias comprometeu-se a apresentar seu relatório ainda em novembro, incorporando algumas das sugestões feitas durante as audiências públicas. O senador estuda incluir no texto mecanismos de responsabilização de agentes públicos pelo descumprimento das metas propostas. O presidente do colegiado, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), concordou com a ideia.
- Temos como meta principal fazer com que esse Plano Nacional de Educação seja cumprido.  Não é chegar daqui a 10 anos e dizer que fizemos apenas 60%. Como o senador Alvaro Dias falou, o PNE tem que prever penalidades, uma lei de responsabilidade educacional – disse Cyro.
Meta 4
Entre os pontos polêmicos do PNE, inclui-se a Meta 4, que prevê a universalização da inclusão de alunos com deficiência de 4 a 17 anos na rede regular de ensino. Na redação dada a essa meta pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), os repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) às instituições que oferecem ensino especial (enquanto substitutas da escola regular) seriam encerrados em 2016, o que gerou diversos protestos. Essa previsão foi retirada durante a análise do texto pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O tema será debatido na próxima terça-feira (5) durante audiência pública da CE, segundo informou o presidente do colegiado, Cyro Miranda.
Autor: Agência Senado

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Planejamento autoriza concurso no MEC para 1.439 vagas

Vagas são para Cefet, Colégio Pedro II, escolas técnicas, Ines e IBC. 
Cargos são de professores e técnicos-administrativos.


O Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou o Ministério da Educação a realizar concurso público para o total de 1.439 vagas. A portaria interministerial nº 344 foi publicada no “Diário Oficial da União” desta sexta-feira (27).
São 712 vagas para professor da carreira de educação básica, técnica e tecnológica e 536 cargos de técnicos-administrativos em educação, para o Centro Federal de  Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - Cefet/RJ, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - Cefet/MG, Colégio Pedro II e escolas técnicas e colégios de aplicação vinculados às universidades federais.

São 712 vagas para professor da carreira de educação básica, técnica e tecnológica, 141 para técnico-administrativo em educação - classe C, 209 para técnico-administrativo em educação - classe D e 186 para técnico-administrativo em educação - classe E.

O provimento dos cargos nos quantitativos previstos no art. 1º deverá ocorrer a partir de setembro de 2013 e está condicionado à existência de vagas na data da nomeação; e à declaração do respectivo ordenador de despesa, quando do provimento dos referidos cargos, sobre a adequação orçamentária e financeira da nova despesa à Lei Orçamentária Anual e sua compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, demonstrando a origem dos recursos a serem utilizados.

Poderão ser nomeados candidatos aprovados em concursos públicos vigentes, ainda não convocados. Ato do ministro da Educação fixará o quantitativo de vagas a serem destinadas para cada Instituição Federal de Ensino.

O prazo para publicação de edital de abertura para realização de concurso público será de até três meses, contado a partir da publicação do ato do Ministro de Estado da Educação que realizar a distribuição das vagas para cada instituição.

Combate ao analfabetismo precisa atrair e manter adultos na escola


O combate ao analfabetismo adulto no Brasil precisa de política pública de mobilização, afirmam especialistas consultados pelo UOL. Dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o índice de analfabetos do país parou de cair pela primeira vez em 15 anos: 8,5% da população com mais de 15 anos não sabe ler e escrever.  
A estagnação não foi surpresa para quem acompanha o assunto. "Nós vemos o quanto as salas de aula de EJA [Educação de Jovens e Adultos] estão sendo fechadas nas redes municipais e estaduais", afirma Sonia Couto, pesquisadora e coordenadora do IFP (Instituto Paulo Freire). 
Já vi divulgação de curso com uma faixa em frente à escola dizendo que há vagas para supletivo. É preciso que alguém leia para saber disso. Por outro lado, há experiências de divulgação com carro de som com ótimos resultados
Sonia Couto, coordenadora do IFP
A pesquisadora critica a forma como são ofertadas as salas de EJA e afirma faltar vontade política para reduzir o número de analfabetos. "O adulto tem problemas de horário de trabalho, problemas na família. O curso começa às 19h e termina às 23h, ele nem consegue chegar às 19h e nem ficar até as 23h, porque está cansado", reclama. 
Para ela, as redes precisam criar programas que atendam essa população conforme suas necessidades. Os cursos deveriam ter flexibilidade de horário, práticas didáticas adequadas para adultos e divulgação adequada. 
"O adulto não é obrigado por lei a voltar para a escola. Teria que fazer um programa de engajamento, de mobilização destes adultos", concorda Priscila Cruz, de diretora-executiva do Movimento Todos pela Educação.
"A queda do analfabetismo devia ser muito rigorosa no Brasil", afirma Priscila. "Em relação aos outros países, a gente está ficando cada vez mais para trás."

Atenção para crianças e jovens

Para o representante do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), Klinger Barbosa Alves, por muito tempo as redes estiveram focadas nas crianças. "A atenção do sistema educacional ficou muito tempo voltada para inclusão de crianças e adolescentes. Os números mostram que precisamos ficar atentos a um número imenso de jovens e adultos que precisam voltar para a escola", avaliou Klinger Barbosa Alves, representante do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação). 
Segundo o secretário de educação estadual do Espírito Santo, um dos problemas de atendimento dessa população é a evasão. "A experiência aqui no Estado mostra que, por exemplo, quando um adulto matriculado muda de emprego é grande a chance dele abandonar o curso", diz Klinger.
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Pnad 2012 mostra o Brasil em números22 fotos

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O contingente de pessoas de 15 anos ou mais de idade (população em idade ativa) foi estimado em 151,9 milhões em 2012. Cerca de 100,1 milhões compunham a força de trabalho (população economicamente ativa), assim, a taxa de atividade, indicador que mede a proporção de pessoas em idade ativa que estavam na força de trabalho, foi de 65,9%. Em 2011, a taxa havia sido de 66,2% Folhapress/UOL

Saeb – Cartilha orienta a avaliação de 8 milhões de estudantes

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) lançou nesta sexta–feira, 27, em Salvador, a cartilha on-line com instruções para aplicação das provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) este ano. Serão avaliados mais de 7,9 milhões de estudantes entre 11 e 21 de novembro próximo, em todas as unidades da Federação.
O documento, que será distribuído nas escolas, destaca os objetivos das aferições que compõem o sistema, além de apresentar dados e indicadores para compreensão dos fatores que influenciam o desempenho dos estudantes.
A cartilha foi lançada durante o encontro de alinhamento e capacitação dos coordenadores estaduais da avaliação, que se estende até domingo, 29, na capital baiana. Durante o encontro, que reúne cerca de 200 participantes, são abordados temas como a apresentação do Saeb, histórico e logística de aplicação das provas do sistema. “Estamos avaliando quase oito milhões de estudantes e, a partir dos resultados, poderemos dialogar com as redes na busca pela melhoria constante da qualidade do ensino brasileiro”, destacou o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa.

A ANA contará com provas de leitura e escrita e de matemática. Serão avaliados estudantes matriculados no terceiro ano do ensino fundamental em escolas públicas das zonas urbana e rural que estejam organizadas no regime de nove anos. O exame será aplicado em todas as turmas regulares e em uma amostra de turmas multisseriadas.
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/saeb/2013/cartilha_saeb_27set.pdf
Fonte Undime

Estudantes terão acesso mais amplo a dados sobre avaliações

Estudantes de escolas públicas terão o acesso facilitado a informações sobre avaliações da educação básica. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai criar o Banco de Propostas Inovadoras em Avaliação da Educação Básica na página do instituto na internet.
O Banco de Propostas pretende agregar plataformas on-line gratuitas que permitam o acesso, por exemplo, a conteúdo didático e simulado de avaliações da educação básica organizadas em 2013 pelo Inep, tais como, Prova Brasil, Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) e outras.
O objetivo do banco é disseminar ferramentas, com base no uso de tecnologias da informação, que qualifiquem o acesso de estudantes de escolas públicas a processos inovadores que envolvam as aferições da educação básica do Inep. Além disso, pretende aumentar a participação da comunidade nos processos de avaliação educacional desenvolvidos pelo instituto.
Chamada pública — Interessados em compor o Banco de Propostas têm até 7 de outubro para encaminhar projetos ao Inep. Podem participar do processo pessoas físicas e jurídicas e instituições públicas e particulares.
As regras para envio de propostas inovadoras para compor o banco estão no Aviso de Chamamento Público nº 2/2013, do Inep, publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 26. O resultado final dos selecionados será divulgado em 14 de outubro.
Autor: Inep

fonte Undime

Projeto do Instituto Natura reconhece ações de incentivo à leitura. Inscrições abertas!

Rede que Ensina e Município Leitor reconhecerão boas práticas de educação em todo Brasil; inscrições vão até o dia 23 de novembro

(Foto: Undime)DSC05789
A educação é a base para o futuro do país e as boas práticas devem ser reconhecidas e compartilhadas. Com esse pensamento, o Instituto Natura lança os reconhecimentos Rede que Ensina” e Município Leitor”. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até o dia 23 de novembro no site www.portaltrilhas.org.br
Rede que Ensina reconhecerá professores engajados com a aprendizagem de seus alunos e que desenvolvem boas práticas de alfabetização com a orientação do material do projeto Trilhas. Criado pelo Instituto Natura em 2009, o Projeto Trilhas contempla publicações que auxiliam o trabalho dos professores na leitura, escrita e oralidade. Até o momento, a iniciativa já beneficiou 3 milhões de alunos da rede pública de ensino e 72 mil instituições no Brasil.
Podem participar professores do 1º ano do Ensino Fundamental que desenvolveram trabalhos em turmas regulares da rede pública nas áreas de alfabetização e língua portuguesa. Cada candidato deve inscrever no mínimo três atividades pautadas pelas orientações do projeto.
As melhores ações serão publicadas em um livro especial chamado “Trilhas de Leitura pelo Brasil”, que poderá ser acessado através do portal do Trilhas, para  escolas de todo o país. “As experiências com o projeto comprovam que os professores são produtores de conhecimento. Esta iniciativa permitirá a troca de experiências em alfabetização entre a rede de ensino de todo o Brasil”, afirma Maria Slemenson, coordenadora do Projeto Trilhas de Leitura do Instituto Natura.
Já o reconhecimento “Município Leitor” focará nos  esforços de estímulo à leitura realizados pelas Secretarias de Educação nas escolas da rede pública, com ou sem o uso de material do projeto Trilhas, a fim de inspirar os municípios a investir na formação leitora de seus cidadãos.
Podem se inscrever técnicos das Secretarias de Educação que desenvolvem trabalhos nos âmbitos municipal e estadual. Os participantes devem listar a quantidade de livros lidos em um ano pelas crianças do 1º ano do Ensino Fundamental e de livros lidos pelos professores às crianças desse mesmo nível de ensino, as ações de interação da comunidade com a literatura, dentre outras experiências. Os municípios selecionados receberão um acervo de livros.
Para se inscrever é preciso ser cadastrado no portal Trilhas e seguir as orientações indicadas na página específica de cada prêmio. Os vencedores serão divulgados no início de 2014.
Autor: Instituto Natura (com alterações)
Fonte: undime

Taxa de analfabetismo para de cair no Brasil após 15 anos, diz Pnad

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A taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais parou de cair no Brasil após um período de 15 anos de declínio, segundo dados da Pnad 2012 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgados nesta sexta-feira (27). O país não registrava crescimento da taxa de analfabetismo desde 1997.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) considera que uma pessoa é alfabetizada se ela souber ler e escrever um “bilhete simples”.
Na pesquisa –que, até 2003, excluía 4,1 milhões de pessoas que residem nas áreas rurais da região Norte–, o índice de indivíduos que, em 2012, não sabiam ler e escrever foi de 8,5%. Esse dado representa aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao ano anterior.
Na prática, os pesquisadores do IBGE registraram no ano passado 300 mil analfabetos a mais em comparação com a amostra de 2011.
Consideradas as áreas rurais, em 2012, a taxa de analfabetismo foi de 8,7%. O índice representa um contingente de 13,2 milhões de pessoas, número absoluto que supera, por exemplo, a população da cidade de São Paulo (11,3 milhões). Em relação ao ano anterior, também houve crescimento de 0,1 ponto percentual.
Fonte UNDIME

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

VEJA como o Blog Atual Educação Notícias foi divulgado e visitado no Mundo

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6
Dinamarca
5

Confira a lista completa com os prêmios e informações para experiências inovadoras


crédito raven / Fotolia.comCom inscrições abertas, premiações oferecem de R$ 6.000 a viagens para professores; alunos concorrem a tablets e cursos

Prêmio Professores do Brasil
O prêmio vai selecionar professores das redes públicas de ensino que tenham experiências pedagócicas bem sucedidas e inovadoras. A 7a edição do prêmio foi dividida em duas categorias. A primeira delas, com temas livres, abrange educação infantil, anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino médio. Já a segunda, com temas específicos: educação integral e integrada, ciências para os anos iniciais, alfabetização nos iniciais do ensino fundamental e educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo. O prêmio é de R$ 6.000.
Inscrições e informações: http://premioprofessoresdobrasil.mec.gov.br
Prazo: 20/10
Net EducaçãoConcurso Cultural Educonex@o 2013 – As Caras da Educação quer reconhecer educadores que fazem diferença na educação brasileira. Para participar, qualquer professor da rede pública ou privada, educador de instituto, ONG ou fundação de ensino, deve enviar sua história inspiradora de ensino para concorrer a uma viagem para Lisboa para participar de um evento educacional e um curso de inglês.
Inscrições e informações:http://www.neteducacao.com.br/educonexao/concurso-cultural-2013Prazo: 21/11
3º Concurso Aprender e Ensinar
O concurso tem como objetivo apoiar e disseminar o uso de tecnologias sociais na educação. Para concorrer a viagens para Tunísia e tablets, os professores de educação básica da rede pública de ensino devem responder a duas perguntas relacionadas ao uso de tecnologia social nas escolas.
Inscrições e informações: http://www.aprenderensinarts.com.br/Prazo: 5/11
Festival Literatura em Vídeo
Alunos do ensino fundamental 2 e do ensino médio podem participar do concurso enviando vídeos que sejam produzidos a partir da leitura de uma obra de ficção, do catálogo da Editora Ática ou Scipione, e com supervisão de educador responsável. Os grupos vencedores receberão tablets e troféus para os alunos e para o professor, enquanto a escola recebe uma lousa digital. Os selecionados para a fase final também recebem certificados, medalhas, além de um curso de cinema e literatura.
Inscrições e informaçõeshttp://www.literaturaemvideo.com.br/
Prazo: 27/10
AulimpíadasA EvoBooks vai premiar professores do ensino básico que desenvolverem a melhor aula em vídeo utilizando os Livros-aplicativos da empresa. O primeiro lugar recebe um tablet para o professor, uma coleção completa de aplicativos para o professor e para a escola; o segundo lugar leva a coleção para o professor e para a escola e o terceiro lugar só o professor ganha.
Inscrições e informações: http://www.aulimpiadas.com.br/Prazo: 20/11